Tag: debian

Apt-get com proxy no Linux Mint, Ubuntu e Debian

Se você estiver tentando atualizar ou instalar aplicativos utilizando o apt e receber erros como esses:

Ign:55 http://archive.ubuntu.com/ubuntu xenial/universe i386 Packages
Err:123 http://security.ubuntu.com/ubuntu xenial-security/main amd64 Packages
407 Proxy Authentication Required

Provavelmente o problema é causado porque você está por trás de um proxy de rede e não está autenticado nele.

Para conseguir executar o comando desejado, basta incluir a opção “Acquire” no comando, como no exemplo abaixo:

sudo apt-get -o Acquire::http::Proxy=”http://usuario:senha@proxy:porta” update

Fonte: https://forums.linuxmint.com/viewtopic.php?t=137533


Compatibilidade do Notebook DELL I14-5448-C25 e do Wi-Fi Intel 7265

Comprei um Notebook Notebook DELL I14-5448-C25, que vem com a placa Wi-Fi Intel 7265, recentemente, e estou escrevendo esse post apenas para registrar que ele não é compatível com o Linux (especificamente o Linux Mint).

Com isso quero dizer que, se você instalar o Linux Mint 17 nele, nem tudo vai funcionar automaticamente, em especial a placa wi-fi e a placa de rede.

A placa wi-fi chega a conectar, mas fica totalmente instável, com conexão lenta e perda de pacotes após alguns minutos, até que eventualmente para de funcionar até que você reinicie a placa.

O que eu gostaria de escrever nesse post é como fazer pra que ela funcione corretamente. E para isso pesquisei em vários fóruns, que davam várias sugestões (links abaixo). Como tentei muitas coisas diferentes, é difícil dizer o que realmente funcionou, e para ter certeza do que funcionou, eu teria que reinstalar o Linux Mint (coisa que nesse momento exato não tenho tempo para fazer).

Como não queria que toda a pesquisa passasse em branco, resolvi fazer esse post para que sirva de guia pra quem tiver o mesmo problema.

O que consegui na verdade não foi a solução do problema, e sim uma solução de contorno.

As placas WI FI modernas vem com suporte a 3 padrões diferentes (B, G e N). Para fazer funcionar, tive que desativar o suporte ao padrão N, com conexões mais rápidas, porque supostamente é aí que reside o bug que faz a placa ficar instável. O efeito colateral disso é que a conexão máxima seria do padrão G (54Mbps). Mas como dificilmente me conecto em uma rede maior que isso, pra mim não faz tanta diferença.

Outra coisa que fiz e talvez ajude foi atualizar para o Kernel 4.5. Também desativei o modo de economia de energia, o que também deve ter ajudado.

Quando instalei o Kernel novo, o monitor, que antes ficava com um brilho bem baixo, também começou a funcionar corretamente.

O problema que realmente não consegui resolver ainda foi a placa de rede (Ethernet, cabeada) que não funciona.

Se alguém identificar a solução mais efetiva para o problema do WI-FI e da Ethernet, peço encarecidamente que compartilhe aqui nos comentários. Adicionarei ao artigo com os devidos créditos.

Segue abaixo todos os links que utilizei, para referência:


Instalando o Kernel 4.5 no Linux Mint, Ubuntu e Debian rapidamente

Essa é uma daquelas dicas rápidas. Então vamo lá:

Acesse o terminal (CTRL + ALT + T).

Para Kernel de 32 bits, digite o comando:

cd /tmp; wget http://kernel.ubuntu.com/~kernel-ppa/mainline/v4.5-wily/linux-headers-4.5.0-040500-generic_4.5.0-040500.201603140130_i386.deb http://kernel.ubuntu.com/~kernel-ppa/mainline/v4.5-wily/linux-headers-4.5.0-040500_4.5.0-040500.201603140130_all.deb http://kernel.ubuntu.com/~kernel-ppa/mainline/v4.5-wily/linux-image-4.5.0-040500-generic_4.5.0-040500.201603140130_i386.deb; sudo dpkg -i *.deb

Para Kernel de 64 bits, digite o comando:

cd /tmp; wget http://kernel.ubuntu.com/~kernel-ppa/mainline/v4.5-wily/linux-headers-4.5.0-040500-generic_4.5.0-040500.201603140130_amd64.deb http://kernel.ubuntu.com/~kernel-ppa/mainline/v4.5-wily/linux-headers-4.5.0-040500_4.5.0-040500.201603140130_all.deb http://kernel.ubuntu.com/~kernel-ppa/mainline/v4.5-wily/linux-image-4.5.0-040500-generic_4.5.0-040500.201603140130_amd64.deb; sudo dpkg -i *.deb

Depois você precisa atualizar o GRUB:

sudo update-grub

E reiniciar o computador:

sudo reboot

Pronto! Está tudo atualizado! 🙂

Informações adicionais:

Pra saber a versão atual do Kernel, digite:

uname -r

Caso queira remover o Kernel instalado:

sudo apt-get purge linux-image-4.5-*

E em seguida atualize o GRUB novamente

sudo update-grub

Você pode escolher usar uma das versões anteriores quando iniciar o sistema.

Esse tutorial foi testado no Linux Mint 17, mas a principio funciona no Debian e Ubuntu sem problemas.

Fonte: https://mintguide.org/system/584-install-linux-kernel-4-5-stable-on-linux-mint.html


Resolvendo problema com Amarok no Linux: Após pausar música, volume volta em 100%

Essa é uma dica rápida pra quem está passando por esse problema. Aconteceu comigo e após uma pequena pesquisa, consegui resolver.

O procedimento foi testado no Linux Mint Debian Edition, mas deverá funcionar normalmente no Ubuntu e Debian.

Pelo que pesquisei, o problema não é no Amarok, mas sim no Phonon, que é uma API multimídia criada para abstrair o gerenciamento multimídia no KDE. Além de outras coisas, isso faz com que o Amarok possa funcionar no Windows e MacOS, por exemplo.

Enfim, sem entrar em maiores detalhes, o post que encontrei me sugeriu trocar o pacote phonon-backend-vlc pelo phonon-backend-gstreamer. Pra isso, digite o seguinte no Terminal:

sudo apt-get update
sudo apt-get remove phonon-backend-vlc
sudo apt-get install phonon-backend-gstreamer

Depois é só fechar e abrir o Amarok, que deve funcionar normalmente. Pelo menos funcionou comigo 🙂

Mais informações:


Debug remoto com o NetBeans e Tomcat no Linux

Passei algum tempo pra fazer isso funcionar, mas finalmente consegui. Debugar (depurar) em um servidor remoto é bastante útil e economiza bastante tempo. No meu caso, tenho uma lib (jar) que é importada no projeto, e a única forma de debugar ela com o projeto rodando, foi utilizando o debug remoto (mesmo estando no mesmo servidor).

É bastante interessante utilizar um Tomcat que foi instalado separadamente, e não o que foi instalado com o NetBeans. No meu caso, não instalei do repositório (apt, yum etc.), mas baixei o pacote compactado no site e extraí na pasta /opt/tomcat6.

O procedimento foi testado no Linux Mint Debian Edition (LMDE), mas muito provavelmente funcionará em outras distribuições, especialmente Debian e Ubuntu. A versão do NetBeans é a 7.1.1 e o Tomcat 6.0.35.

Vá no Terminal e digite o seguinte comando

sudo java -jar -Xdebug -Djava.compiler=NONE -Xrunjp:transport=dt_socket,server=y,suspend=n,address=7001 -Duser.dir="/opt/tomcat6" -Djava.endorsed.dirs="/opt/tomcat6/common/endorsed" "/opt/tomcat6/bin/bootstrap.jar" start

Lembre-se de substituir pelos diretórios corretos para o seu caso.

Se a mensagem "INFO: Server startup in X ms" apareceu, quer dizer que até aí deu tudo certo.

Depois é só ir no NetBeans para anexar o depurador. Acesse o menu "Depurar" (em inglês deve ser "Debug") e depois "Anexar Depurador" (em inglês deve estar como "Attach Debugger").

Coloque a porta 7001 e o host deve ser a máquina onde está o tomcat (o IP ou o nome). E pronto. Agora é só abrir sua aplicação e colocar os pontos de interrupção onde você quizer!

Informação adicionada em 26/12/2012:

Graças à colaboração (através dos comentários) de Afonso, vou mostrar uma forma bem mais simples (e que resolverá seu problema caso não esteja conseguindo debugar)

Ao invés de chamar o tomcat através da linha abaixo:

sudo java -jar -Xdebug -Djava.compiler=NONE -Xrunjp:transport=dt_socket,server=y,suspend=n,address=7001 -Duser.dir="/opt/tomcat6" -Djava.endorsed.dirs="/opt/tomcat6/common/endorsed" "/opt/tomcat6/bin/bootstrap.jar" start

Simplesmente adicione ao catalina.sh, logo após os comentários (linhas que começam com #), a linha abaixo:

CATALINA_OPTS=”-Xdebug -Xrunjdwp:transport=dt_socket,address=7001,server=y,suspend=n”

E reinicie seu Tomcat. O resto dos passos você pode fazer da mesma forma, e assim você poderá depurar/debugar suas classes remotamente!

Fonte: http://ahm507.blogspot.com.br/2006/12/netbeans-remote-debugging.html


Como foi o primeiro de abril para o software livre

Você chega no seu trabalho. É dia como outro qualquer. De repente alguém vem com uma história absurda, uma coisa inacreditável. Você chega até a ficar preocupado por alguns minutos, até que lembra que é o dia da mentira.

Isso acontece todos anos com milhares de pessoas, e na internet não poderia ser diferente. Vários sites e blogs postam notícias falsas no dia primeiro de abril e cabe a você distinguir o que é verdade e o que é mentira. É simplesmente impossível ler qualquer coisa nesse dia sem achar que é mentira. Os sites e blogs de software livre fazem o mesmo. Até grandes grupos e empresas de desenvolvimento fazem isso! O que mais me chamou antenção ontem foi quando entrei no site do Debian (uma das mais antigas distribuições linux).

O site estava completamente remodelado, e quando comecei a ler o texto, vi o absurdo: eles estavam dizendo que o Arch Linux, o Debian, o openSUSE, grml.org e Gentoo Linux tinham se juntado e formado o Canterbury Linux! Muito absurdo. Debian, Arch e openSUSE são distribuições muito diferentes e têm uma organização bastante diferente. Não sei, mas acho quase impossível isso acontecer.

E o pior (ou melhor, dependendo do ponto de vista) é que todos os sites dessas distribuições estavam iguais: Canterbury Linux. Não sei de quem foi a ideia, mas tenho certeza que enganou muita gente! Os caras se preocuparam até em criar um logo para no “projeto”:

Canterbury Linux
Canterbury Linux

E não foi só isso. Outros absurdos circularam pela internet. Entre eles as seguinte notícias:

Microsoft desiste do modelo proprietário

A notícia foi publicada no blog oficial de Bill Gates. Lá ele explica que o modelo de software proprietário adotado pela empresa já não é tão lucrativo como antes e os recursos obtidos com as vendas do Windows 7 serão utilizados para financiar uma distribuição Linux batizada de Windows 8.

Richard Stallman comentou a decisão. Ele disse que adotará a distribuição Windows 8 assim que ela for liberada para testes e a FSF dará total apoio à Microsoft na adoção de tecnologias livres.

Bill também disse que todos os produtos da empresa serão reformulados para adotar a licença GPL v3 ainda em 2011.

Fonte: http://tanenbaum.uefs.br/lug-uefs/?p=214

IE9 será o browser padrão do Ubuntu 11.10‏

O lançamento do IE9 pela Microsoft surpreendeu a todos pela inovação, segurança e boa renderização dos sites. Por isso, Mark Shuttleworth anunciou hoje que o IE9 será o navegador padrão do Ubuntu a partir do 11.10.

Foi uma bela surpresa o ganho obtido com a nova versão do Internet Explorer. Nós da Canonical designamos uma equipe para trabalhar em conjunto com os desenvolvedores da Microsoft para escrever uma versão para o próximo Ubuntu. O Internet Explorer será adaptado e ajustado ao Ubuntu para que gerencie toda a navegação web, assim como a navegação em arquivos locais, como faz muito bem no Windows. (Mark Shuttleworth)

Após essa declaração a equipe de desenvolvedores da Mozilla se pronunciou descontente com a posição tomada pela Canonical e resolveu adiantar o projeto do Firefox 5, que agora está previsto para setembro, um mês antes do lançamento do Ubuntu 11.10.

Fonte: http://andrenoel.com.br/2011/04/01/ubuntu-11-10-trara-ie9-por-padrao/

No ano passado

Me lembro de outras coisas que vi em anos anteriores. No ano passado, o sistema de fóruns phpBB colocou a notícia de que tinha sido contratado pela Microsoft para desenvolver um sistema similar, só que em ASP, e que agora o foco do software tinha mudado. Passariam a se chamar ASPbb. Chegaram a mudar o logo do site e tudo. No dia seguinte tudo estava de volta ao normal.
Acho que muita gente deve ter tido um treco 😛

Mas primeiro de abril é isso! Se te enganaram esse ano, próximo ano tente se lembrar pra não ser engando tão descaradamente. 🙂


O Debian morreu?

Essa frase e suas variantes circula bastante pelos blogs, listas de discussão e fóruns internet afora. Frases como “O Debian não é para usuários finais”, “Só usuários experientes usam o Debian”, e por aí vai. É bem verdade que, se for pra olhar os números, muito pouca gente usa o Debian hoje. Sua interface e instalação não é a mais amigável de todas, e sua manutenção nem sempre é a tarefa mais simples.

Debian

Mas será mesmo que ele já era?

Hoje o Ubuntu é a distribuição Linux mais popular. Talvez a mais popular de todos os tempos. Pode ser que você não saiba, mas Ubuntu, na verdade, é o Debian com algumas melhorias. Isso mesmo. A imensa maioria dos pacotes utilizados no Ubuntu vêm direto do Debian, sem nenhuma modificação.

Claro que não estou desmerecendo o Ubuntu, sua comunidade, e a Canonical (empresa dona da distribuição). Eu mesmo sou usuário do Ubuntu e acredito que muita coisa boa veio junto com ele, inclusive o grande aumento da popularidade do Linux. Só quero dizer que, mesmo que o Debian não seja mestre em atrair novos usuários, é a partir dele que o Linux mais usado atualmente foi criado. Além disso, várias outras distribuições também são derivadas dele, entre elas o Linux Mint, que também está crescendo bastante. Se o Debian acabasse hoje, possivalmente arrastaria o Ubuntu e o Mint junto. Segundo o site DistroWatch.com, existem 129 distribuições derivadas do Debian.

Sua comunidade é uma das mais fortes de software livre e libera versões para as mais variadas arquiteturas, basicamente em qualquer tipo de computador, diferente de outros sistemas operacionais. Ele não tem uma estrutura corporativa, com uma grande empresa por trás. Tudo é construído pela comunidade. E cá pra nós, grandes empresas por trás de software livres se mostraram uma coisa meio arriscada em 2010. Vide Oracle e o estrago que fez no OpenSolaris, OpenOffice e recentemente até no MySQL.

Em resumo: o Debian roda em praticamente qualquer computador, desde um smartphone a um supercomputador, em nove arquiteturas diferentes – 32-bit PC / Intel IA-32 (i386), 64-bit PC / Intel EM64T / x86-64 (amd64), Motorola/IBM PowerPC (powerpc), Sun/Oracle SPARC (sparc), MIPS (mips (big-endian) and mipsel (little-endian), Intel Itanium (ia64), IBM S/390 (s390), and ARM EABI (armel) – possui uma versão para Linux e outra para FreeBSD, e é a base de algumas das distribuições mais importantes atualmente. Será que ele morreu mesmo?


Debian e Ubuntu – Características, diferenças e semelhanças

Roberval Sena, usuário da lista de discussão oficial da distribuição Linux Debian em português estava com algumas dúvidas, e resolver fazer umas perguntas aos outros usuários. Achei que as perguntas dele são as mesmas de muita gente, então resolvi dar uma organizada e postar aqui no blog. Quem respondeu às perguntas dele foi Guilherme Rocha.

Se tiver interesse em assinar a lista do Debian, bastar entrar aqui: http://lists.debian.org/debian-user-portuguese/, colocar seu e-mail, e clicar em subscribe.

As mensagens originais são essas:

ROBERVAL SENA: O por que da prefêrencia do publico pelo Ubuntu? Marketing?

GUILHERME ROCHA: Em partes sim, em partes não. O Ubuntu foi criado para ser amigável, e foi investido muito dinheiro privado. Um milionário excêntrico achou que podia ajudar a comunidade criando uma nova “marca” de Linux.

A preferência do público, em partes prefere o Ubuntu, isso não é regra. Mas para fazer um desktop, ele é mais fácil, e somos tendenciosos a escolher as coisas mais fáceis.

Ele inclui diversas coisas proprietárias que não podem ser incluídas no Debian. Já com o Debian, você precisa saber exatamente o que está fazendo, ou as coisas podem entortar. E realmente, os objetivos dele (fundador do Ubuntu) foram alcançados, imagino até mesmo superados.

R.S.: Existe realmente diferença substancial estre Debian e Ubuntu, fora a instalação, mesmo sabendo que o Ubuntu é inspirado no Debian?

G.R.: Milhares:

a) O Debian é feito por uma comunidade independente de qualquer instituição, apesar de algumas estarem “abraçando a causa”, como a HP por exemplo, que emprega muitos desenvolvedores Debian.

b) No Ubuntu tem softwares proprietários e com trademark como Java, Flash, Firefox etc. No Debian, por definição e conceito de software livre, esses softwares não são disponibilizados por padrão. Você precisa instalar depois, e no caso do Firefox, temos o Iceweasel, que é um irmão gêmeo do firefox.

c) O Debian é universal, o Ubuntu é para Desktops, apesar de ter diferentes versões hoje em dia. O Debian é preferência de desenvolvedores, e o Ubuntu, de usuários.

E por aí vai…

R.S.: A cada 6 meses tem um ubuntu novo. E dá-lhe CD novo e, nova instalação, mesmo baixando pelo Synaptic acaba sendo uma nova instalação e que demora horas. O mesmo acontece com o Debian? É preciso “re-instalar” o sistema a cada versão ou é uma atualização simples dos pacotes com o ‘apt-get upgrade’ normal?

G.R.: Em nenhum dos dois você precisa re-instalar, mas sim baixar muita coisa pelo apt para atualizar. Isso é normal. Você faz um “apt” do Windows XP para o Vista?

Mas em geral, uns 700MB de atualizações é bem aceitável.

R.S.: Porque o pessoal do Debian não faz uma instalação digamos mais ‘amigável’ pra cativar novatos?

G.R.: O Debian tem uma instalação muito simplificada, IMHO. Você testou o instalador novo? Você conhece as opções dele? Sabia que tem um modo gráfico?

R.S.: Os amigos não acham de a instalação do debian tem passos demais é pra ter o desktop, é um pouco cansativo? E que pra ter ele completo são muitos passos?

G.R.: O Debian é universal, como eu disse, e possui uma coletânea invejável de softwares. Você já deve ter visto ele em diversos locais que nem imagina.

O Ubuntu é mais focado em arquitetura i386, simplesmente seleciona pacotes e softwares e os recompila numa coletânea.

R.S.: Os amigos acham que ele não é pra usuário final, ou seja, o desktop?

G.R.: Depende. Eu sou usuário de desktop, colaborador do Debian, e uso ele em meu Desktop. Até minha mãe usa Debian. Acho que ele pode rodar muito bem num desktop, assim como em uma torradeira eletrônica.

Essas dúvidas são muito frequentes.

Acho que o Ubuntu só ganhou a proporção que tomou no Brasil (e olhe que o Brasil hoje representa uma fatia fortíssima do bolo global) porque o Morimoto parou com o desenvolvimento do Kurumin, que fazia coisas semelhantes ao Ubuntu, em favor dos novatos e usuários de Desktop. Mas é claro, o trabalho da Canonical, tecnicamente falando, é bem interessante. Eles são bons.

Mas considero o Ubuntu limitado comparado à universalidade do Debian.

Abraço.

Quem tiver interess em baixar o Debian, basta acessar o site: http://www.debian.org/distrib/. Para baixar o Ubuntu, acesse: http://www.ubuntu.com/desktop/get-ubuntu/download


Configurar Vídeo no Lenovo G450 2949-79U com Linux Debian Lenny

Instalei o Debian Lenny (5.5) 64-bit no meu notebook Lenovo G450 2949-79U que possui placa de vídeo Intel Graphics Media Accelerator (GMA) 4500M e logo de cara tive um pequeno problema com a resolução: só carregava 1024 x 768, sendo que o monitor é widescreen de 14″. Impossível de usar.

Dei uma pesquisada e encontrei uma solução bem simples. Talvez sirva pra outros modelos de notebook que usem a placa de vídeo Intel GMA 4500M. Para resolver, faça o seguinte:

Abra o Terminal (Aplicações/Acessórios/Terminal). Digite su para entrar como root. Depois abra o arquivo xorg.conf com o seguinte comando:

gedit /etc/X11/xorg.conf

Edite a seguinte área do arquivo:

Section "Device"
 Identifier    "Configured Video Device"

Para que fique da seguinte forma:

Section "Device"
 Identifier    "Configured Video Device"
 Driver          "intel"

Reinicie, e pronto!

PS: É recomendável fazer uma cópia do arquivo antes de salvar. Se der algum problema, você tem como recuperar! 🙂


Login automático no Debian Lenny

O Debian Lenny não possui login automático por padrão, ou seja, você tem que informar seu login e senha para o sistema iniciar completamente. Vou mostrar aqui como configurar o login automático.

Abra Sistema / Administração / Janela de Início de Sessão. Clique na aba segurança, marque a opção “Habilitar início automático de Sessão” e em Usuário, escolha o usuário que você quer usar pra logar automaticamente. Depois é só fechar a janela e pronto 🙂


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