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Criptografando seus arquivos com o EncFS antes de guardá-los no Dropbox para Linux

Nos tempos de PRISM, todo cuidado é pouco ao armazenar arquivos online. Mesmo que você não seja um agente secreto, acredito que a ideia de que todos os seus arquivos pessoais sejam acessíveis ao governo americano não lhe agrade muito.

 

Proteja seus arquivos!

 

Depois de todo o bafafá envolvendo Snowden (o ex-analista que denunciou o PRISM) algumas alternativas aos serviços que já conhecemos se tornaram populares e outras surgiram. Só que até agora (pelo menos pelas minhas pesquisas) não surgiu nenhum serviço (gratuito) à altura do Dropbox que respeite sua privacidade.

Uma forma de contornar essa falta de opções é criptografar seus arquivos antes de enviá-los ao Dropbox. É aí que surge o EncFS, que diferentemente do TrueCrypt, que cria um grande bloco para que você armazene seus arquivos, o EncFS criptgrafa arquivo por arquivo, facilitando sua utilização com o Dropbox (e similares).

Sem mais delongas, vou mostrar o passo-a-passo para utilizar o EncFS. Meus testes foram com o Ubuntu 10.04 (é, eu ainda uso o 10.04! :P), mas nada impede que funcione nas versões mais novas do Linux Mint, Debian e Ubuntu.

Antes de começar, abra o Terminal e pegue as permissões de root e atualize a lista de pacotes:

sudo su
apt-get update

Instale o EncFS:

apt-get install encfs

Crie a sua pasta encriptada:

encfs ~/Dropbox/encriptado ~/privado

A pasta ~/Dropbox/encriptado é onde os arquivos encriptados ficarão guardados, sendo sincronizados com o Dropbox. Na pasta ~/privado, ficarão as versões descriptografadas.

Serão feitas algumas perguntas:

  1. Se você confirma a criação do diretório ~/Dropbox/encriptado, caso não exista
  2. Se você confirma a criação do diretório ~/privado, caso não exista
  3. O tipo de configuração que você prefere. Digite "p" para o modo pré-configurado
  4. Por último a senha que você irá utilizar. Recomendo uma senha bem grande. O TrueCrypt recomenda 20 caracteres ou mais, mas isso fica a seu critério. Quanto mais, melhor, desde que você não esqueça!

Importante!

  1. Não esqueça a senha que você definiu. Se esquecer, perdeu playboy! Não dá pra recuperar! 😛
  2. Coloque seus arquivos na pasta ~/privado, e não na pasta ~/Dropbox/encriptado. Ignore a pasta ~/Dropbox/encriptado
  3. Não apague o arquivo .encfs.xml. Pode ser uma boa ideia fazer uma cópia dele. Caso você o perca, possivelmente não irá conseguir montar o sistema. Ele fica oculto na pasta ~/Dropbox/encriptado. Digite CTRL+H para exibir os arquivos ocultos.

Quando você iniciar novamente o computador, o sistema não estará montado, então você precisará fazer isso com o comando (e depois digite a senha):

encfs ~/Dropbox/encriptado ~/privado

Caso você queira que o sistema de arquivos seja montado automaticamente, pode utilizar o gnome-encfs (eu não testei). O pacote adiciona a senha ao seu chaveiro.

De uns tempos pra cá todo mundo precisa ser meio agente secreto pra ter um pouco de privacidade… 😛

Fonte: How-To Geek

Atenção! Não me responsabilizo por eventuais perdas de dados. Faça tudo por sua conta e risco!


Proteja seus arquivos com o TrueCrypt

A Policia Federal gastou cinco meses. Pediu arrego e foi atrás do FBI. Passou-se mais de um ano e nada foi descoberto. Você não sabe do que estou falando? Estou falando do TrueCrypt! Um poderosíssimo software de encriptação de dados que o então banqueiro Daniel Dantas, do Banco Opportunity usou para manter em sigilo seus preciosos dados.

Ao todo confiscados em uma apreensão em sua casa cerca de 2TB (2 TeraBytes) distribuídos em seis discos rígidos externos e um computador portátil. A criptografia utilizada foi a AES 256, uma das mais usadas e mais difíceis de serem quebradas.

O programa tem alguns recursos interessantes. A primeira barreira contra curiosos é – obviamente – uma senha. O fabricante recomenda que se use uma senha de 20 a 25 caracteres (meio grande, mas muito seguro!), com números, letras e caracteres especiais (? ! @ # $ % & * etc.). Além disso podem ser utilizados arquivos na autenticação. O software é open source e roda em Linux, Windows e Mac OS X. Na versão para Windows também é possível fazer uma instalação portable (para usar em pen drives e afins).

Você pode colocar um arquivo de imagem, uma música, um vídeo, e os dados só são liberados quando você digita a senha e insere o arquivo no programa, na hora do desbloqueio. E como se não bastasse, ainda existe mais um recurso interessantíssimo. Você pode criar um volume escondido dentro de outro. Assim se alguém descobrir a senha do primeiro volume, ainda tem que descobrir a do segundo volume (que fica dentro do primeiro). E não tem como ele saber se tem ou não um volume escondido.

Depois que o arquivo é montado, o programa cria uma unidade (no Windows), e você acessa normalmente, como se fosse um pen drive, por exemplo. Quando terminar de trabalhar com os arquivos que estão dentro do volume, é só desmontar, e pronto. Tudo está trancado a sete chaves.

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