Foi muito bom quando a Broadcom, em setembro, liberou alguns drivers totalmente open-source e compatíveis com Linux para vários de seus modelos de chipsets wireless 802.11n. Agora parece que a empresa planeja trazer uma novidade ainda maior.

A empresa irá levar o suporte a Linux mais a sério, entrando na Linux Foundation, com planos de extender seu desenvolvimento aberto e colaboração com a comunidade Linux. Mas isso só será anunciado oficialmente na segunda-feira.

“Não há dúvidas: o Linux tem se tornado uma grande plataforma para tecnologias e dispositivos de comunicação,” disse Michael Hurlston, vice-presidente senior e gerente geral do setor de dispositivos wireless da Broadcom. “Nossa decisão de abrir o código dos chipsets Broadcom 802.11 é uma resposta ao número crescente de clientes que utilizam Linux, e esperameos que seja uma das várias histórias de sucesso do desenvolvimento aberto.”

Historicamente, comunicações wireless eram problemáticas para alguns usuários de Linux, incluindo aqueles que possuem notebooks e netbooks com chipsets Broadcom, que normalmente usavam drivers proprietários e não funcionavam muito bem com o Linux.

Alguns concorrentes, como Atheros e Intel começaram a dar suporte a Linux nativamente antes da Broadcom, mas mesmo assim, a atitude da empresa veio em boa hora. O novo driver, quando lançado, foi integrado ao Kernal 2.6.37, onde pode ser ativamente melhorado pela comunidade Linux. Esse é o Kernel que foi liberado na última versão (10.10) do Ubuntu, ou Maverick Meerkat.

A entrada da Broadcom na Linux Foundation é uma das grandes adições à fundação nos últimos meses. Antes disso, outras empresas importantes fizeram o mesmo. Entre elas, a China Mobile – maior empresa de telefonia celular do mundo, seguida pela Huawei e Mentor Graphics.

Fonte: Yahoo! News