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Instalar Ubuntu 10.04 Server + Tomcat + PostgreSQL

Neste post vou ilustrar, através de prints, como instalar o Ubuntu Ubuntu 10.04 Server + Tomcat + PostgreSQL, que é um ambiente de produção utilizado em muitas aplicações web.

Vou partir do pressuposto que você irá realizar o processo em uma máquina física com HD vazio (ou que possa ser esvaziado) ou em uma máquina virtual. Para segunda opção, recomendo o Virtualbox

O Ubuntu 10.04 Server possui suporte até abril de 2015, e atualmente é a versão servidor mais estável da Canonical. Se você ainda não possui a imagem (ISO), pode baixar aqui.

Abaixo segue o passo-a-passo:

 


 

 

 


Como utilizar os diretórios TRUNK, TAGS e BRANCHES no Subversion (SVN)

Essa era uma dúvida minha e também pode ser a sua. O Subversion (SVN) tem uma estrutura recomendada. Criar os diretórios TRUNK, TAGS e BRANCHES na raiz do projeto.

Lembre-se: é uma estrutura recomendada. Isso não quer dizer que você é obrigado a utilizar.

O diretório TRUNK

È onde vão todos os commits do dia-a-dia. Os desenvolvedores enviam suas revisões diretametente para essa pasta.

O diretório BRANCHES

Quando a equipe de desenvolvimento decide que a versão está pronta, uma cópia é feita com o nome da versão (Ex.: 1.0, 2.1 etc.) na pasta BRANCHES. Essa versão é testada exaustivamente, e nada novo é criado. Apenas bugs são resolvidos.

O diretório TAGS

Assim que todos os bugs do BRANCH forem resolvidos, a pasta é copiada para o TAGS. E a versão final é liberada. Nada mais é modificado nessa versão.

Quando criar um BRANCH?

Existem algum sistemas que você pode escolher para o seu projeto:

  • O sistema "sem BRANCHES"
    Nesse sistema, só existe a pasta TRUNK e tudo é comitado lá. É mais simples de utilizar mas possui um grande problema: o sistema pode ficar instável a qualquer momento.
  • O sistema "BRANCH o tempo todo"
    Cada usuário possui seu BRANCH privado, e alguém (possivelmetne o gerente) revisa todos os commits e junta tudo na pasta TRUNK. Não é muito recomendado pois pode gerar muitos confiltos
  • O sistema "BRANCH quando precisar"
    Essa é, na minha opinião, a melhor opção. Apenas quando uma versão está (teoricamente) pronta, é criado um BRANCH. É importantíssimo respeitar dois pontos:
    1. Todos os commits devem ser pequenos, com apenas uma correção de bug, ou apenas uma nova funcionalidade. Nada de juntar uma série de atividades em um commit.
    2. O BRANCH tem que rodar sempre, e sem erros.

     

Saiba mais: http://svn.apache.org/repos/asf/subversion/trunk/doc/user/svn-best-practices.html


Retornando aspas simples e duplas no PostgreSQL

Aspas simples são utilizadas na estrutura de um comando SQL, sendo assim, podemos ter problemas se precisarmos exibir as aspas simples como um valor fixo. No meu caso, tinha que exibir latitude e longitude (que estava armazenado no banco em campos inteiros) e depois colocar as aspas simples e duplas fixas, ao lado do valor.

Sem mais lenga lenga, pra fazer isso você poder utilizar a função CHR, que retorna um caracter da tabela ASCII.

select
cast(chr(39) as varchar) as aspas_simples,
cast(chr(34) as varchar) as aspas_duplas

É possível que funcione da mesma forma em outros bancos.


Ecad cobra taxa mensal de blogs que utilizam vídeos do YouTube

Não costumo colocar links para artigos de outros sites aqui no blog, mas esse me chamou muito a atenção. Parece que o Ecad tá perdendo a noção. O Ecad é o "órgão brasileiro responsável pela a arrecadação e distribuição dos direitos autorais das músicas aos seus autores".

A função do órgão é basicamente cobrar os direitos autorais das empresas que exibem vídeos executam músicas no Brasil. Como se não bastasse cobrar do Google (que é dono do YouTube), o Ecad agora está cobrando de blogs que colocam vídeos embutidos (embed) em suas páginas. Bizarro.

Agora todo mundo vai ter que tirar os vídeos do YouTube dos seus blogs? Os donos do site Caligraffiti foram as primeiras vítimas do órgão, que mandaram uma carta cobrando R$ 352,59 mensais referente aos vídeos. Resultado? Tiveram que tirar o blog do ar pra ver como as coisas se resolvem.

Aqui vai o link da matéria: http://glo.bo/ecad-blogs


O Guardião Itaú 30 Horas apresenta: Corra Tiago, Corra

Hoje eu me senti como em Corra Lola, Corra. Com exceção dos três finais diferentes, houveram bastantes semelhanças.

Lá vou eu pagar um boleto pelo internet banking do Itaú, como faço desde que sou cliente. Acesso o site quande, de repente, aparece uma mensagem: é necessário instalar o Guardião Itaú para fazer pagamentos. Logo pensei: vai dar merda.

Eram 21:15 do último dia para o pagamento do boleto e os bancos brasileiros geralmente não lembram das pessoas que não usam Windows. Como eu uso Linux (Ubuntu), imaginei a dor de cabeça que teria. Se não pagasse hoje, perderia o desconto de quase R$40.

Instalei o dito programa (complemento do Firefox) como informado, reiniciei e nada. Re-instalei: nada. Resolvi abrir uma máquina virtual do XP que tenho instalada para situações inusitadas: a mesma coisa.

Olhei para o relógio: 21:35.

Corra Lola, Corra

Dá tempo de pegar a bicicleta, chegar no Itaú mais próximo, e pagar a conta antes das 22 horas (quando fecha o banco). A agência fica a mais ou menos 1km da minha casa. Peguei a bicicleta, botei Guns N' Roses no Mp3 Player (pra dar energia!) e fui pro banco. Quando chego na agência, o que percebo? Estou sem o cartão!

Conferi novamente nos bolsos pra ter certeza, subi na bicicleta e fui em direção à minha casa.

Tinha que chegar a tempo de pegar o cartão, e digitar minha senha no caixa eletrônico antes das 22 horas!

Vi um sinal verde à minha frente e logo pense: vou pedalar mais forte pra conseguir passar no sinal verde – já que no vermelho demorar uns 5 minutos (que eu não tinha) pra abrir.

A corrente da bicicleta caiu.

Só pode ser sacanagem.

[…]

Coloquei a corrente e fui pra casa com a mão toda cheia de graxa. Peguei o cartão e voltei pedalando, quando no caminho:

A corrente cai novamente.

Respirei fundo e consegui chegar no banco faltando 8 minutos. Pra não dizer que já tava acabado, a porta do banco (que abre com o cartão) não queria abrir. Tive que passar o cartão umas dez vezes (sem exagero) pra ela abrir!

Mas abriu. Consegui pagar minha conta. Coloquei Peter Tosh no Mp3 Player e voltei tranquilo. 🙂

Tudo bem que Corra Lola, Corra tem uma trama bem mais dramática. Mas pra uma noite de quarta-feira em Aracaju, até que foi razoável! 😛

Baseado em fatos reais.

PS: Quando cheguei em casa, 30 minutos antes de escrever esse artigo, pesquisei no Google e encontrei um complemento do Firefox que burla o Guardião Itaú e programas bugados (similares) de outros bancos. Peço encarecidamente ao pessoal do Itaú que tenha um pouco mais de atenção com seus clientes para evitar situações complicadas como a descrita acima.


Corrigindo o problema “No init found. Try passing init=bootarg.” no Ubuntu

Hoje me deparei com esse erro. Ao ligar o computador, apareceu somente essa mensagem e o sistema não iniciava. Consultei o fórum do Ubuntu e encontrei um tópico que falava desse problema.

Pra resolver, iniciei pelo Live CD e fui no Terminal (Menu Principal / Acessórios / Terminal) e digitei o seguinte comando:

sudo fsck /dev/sda3

Em seguida respondi yes (y) a todas as questões. Reiniciei o computador e tudo funcionou normalmente.

Faça backup dos seus dados antes de realizar o procedimento.

O procedimento foi testado no Ubuntu 10.04


Como baixar e-mails do Gmail por linha de comando no Ubuntu

Se você é como eu, e tem muitos e-mails importantes no seu gmail, mas não confia totalmente no Google, talvez você não queria perder todas as suas mensagens. Esse pequeno artigo vai explicar como baixar seus e-mails do Gmail por linha de comando.

Lembre de, antes de começar, ir nas configurações do Gmail, depois em Encaminhamento e POP/IMAP e ativar a opção Ativar POP para todos os e-mails (mesmo os que já foram baixados).

A vantagem é que você pode colocar uma única linha no cron e fazer backup automaticamente, com o intervalo que quizer.

A maneira que vou mostrar aqui coloca cada mensagem (e seus anexos) em um arquivo separado. Esse arquivo pode ser aberto pelo Mozilla Thunderbird.

Mas vamos ao que interessa. Os comandos abaixo vão fazer o download do getmail, que é o programa que será utilizado no procedimento:

sudo apt-get update
sudo apt-get install getmail4

Os comandos abaixo criam as pastas e arquivos necessários para o funcionamento do programa:

mkdir ~/gmail-archive/
mkdir ~/gmail-archive/tmp
mkdir ~/gmail-archive/new
mkdir ~/gmail-archive/cur
mkdir ~/.getmail/
sudo gedit ~/.getmail/getmail.gmail

Dentro do arquivo getmail.gmail coloque o seguinte conteúdo substituindo (of course) SUACONTANOGMAIL pelo seu usuário e SUASENHANOGMAIL pela sua senha:

[retriever]
type = SimplePOP3SSLRetriever
server = pop.gmail.com
username = SUACONTANOGMAIL@gmail.com
password = SUASENHANOGMAIL

[destination]
type = Maildir
path = ~/gmail-archive/

[options]
# print messages about each action (verbose = 2)
# Other options:
# 0 prints only warnings and errors
# 1 prints messages about retrieving and deleting messages only
verbose = 2
message_log = ~/.getmail/gmail.log

Depois é só executar o comando abaixo substituindo (obviamente) SUAPASTAHOME pela sua pasta home:

getmail -r /home/SUAPASTAHOME/.getmail/getmail.gmail

E pronto!

Também configurei com outro provedor que tenho e-mail, só que sem SSL. Ficou assim:

[retriever]
type = SimplePOP3Retriever
server = pop.SEUSERVIDOR.com
port = 110
username = SUACONTADEEMAIL
password = SUASENHADOEMAIL

[destination]
type = Maildir
path = ~/whb-archive/

[options]
# print messages about each action (verbose = 2)
# Other options:
# 0 prints only warnings and errors
# 1 prints messages about retrieving and deleting messages only
verbose = 2
message_log = ~/.getmail/whb.log

Fonte: http://joshua14.homelinux.org/blog/?p=547


Procurar recursivamente por arquivos que tenham determinada frase em seu conteúdo, no Linux

O título do artigo já explica né? Então vou mostrar como fazer. Abra o terminal (no Ubuntu: Menu Principal / Acessórios / Terminal), vá até a pasta que quer procurar.

cd /pasta/que/deseja/procurar

E digite o seguinte comando, substutuindo, é claro, o trecho frase que quero encontrar

grep -rin "frase que quero encontrar" ./*

Prefira utilizar palavras que não tenham acentos. É só!


Utilizando o SourceForge para hospedar projetos de software livre

Você começou a desenvolver seu aplicativo e agora que ele está ficando pronto (ou não) bateu a dúvida: onde hospedar meu projeto? Como posso disponibilizar os arquivos para download? E onde conseguir um servidor gratuito para controle de versão (Subversion, CVS, Git ou Mercurial)?

Até então eu utilizava o Assembla para hospedar meu repositório do Subversion. A vantagem do Assembla é que ele também permite projetos fechados (mas esse não é o foco do artigo). Mas as vantagens acabam aí. O Assembla não te oferece nenhum outro recurso gratuito. E a coisa é bastante diferente no SourceForge.

Veja alguns recursos disponibilizados pelo SourceForge:

  • Controle de Versão – Subversion, Git, CVS e Mercurial
  • Hospedagem de arquivos binários – Assim você pode disponibilizar, por exemplo, sua aplicação empacotada para download (arquivos zip, war, jar etc.).
  • Subdomínio – Exemplo: http://seuprojeto.sf.net ou http://seuprojeto.sourceforge.net
  • Site do Projeto – Suporte a PHP, MySQL etc.
  • Blog
  • Virtual Host – Permite que você utilize seu próprio domínio
  • Acesso via SSH ou SFTP
  • Fórum
  • Lista de Discussão
  • Wiki
  • Alias para seu e-mail – Exemplo: voce@users.sourceforge.net
  • Estatísticas
  • Outros recursos: http://sourceforge.net/apps/trac/sourceforge/wiki/Hosted%20Apps

Você vai ter toda a estrutura pra colocar seu projeto em prática.

Para começar, primeiro você vai precisar criar uma conta e depois registrar seu projeto. Se você tiver dúvidas, acesse o wiki: http://sourceforge.net/apps/trac/sourceforge/wiki

Pra finalizar, é importante lembrar que alguns recursos só são liberados depois que você faz seu primeiro commit. Se você não sabe o que é isso, recomendo esse artigo e o artigo da wikipedia sobre Controle de Versão.


ISOs de versões antigas do Ubuntu

Seguindo a linha do post que fiz sobre como encontrar os repositórios de versões antigas do Ubuntu, agora venho com uma dica rápida. Para conseguir baixar versões antigas do Ubuntu, basta acessar o seguinte endereço: http://old-releases.ubuntu.com/releases/. Nessa URL você vai encontrar todas as versões sem suporte do Ubuntu.

Lembrando mais uma vez que a utilização de uma versão sem suporte não é recomendada, e que você só deve fazer isso se realmente souber o que está fazendo.

Se você é novo no Ubuntu, é recomendável utilizar uma versão LTS. A versão LTS atual é a 10.04, e a próxima será a 12.04, que será lançada em abril de 2012.


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