Mais uma para a coletânea de músicas nerds 😛
Archive for fevereiro, 2011
Internet via satélite para cobrir os protestos no Oriente Médio. Uma pequena doação pode ajudar
Todos sabemos o que vem acontecendo em vários países do Oriente médio nas últimas semanas. Vários deles são/eram governados por ditadores há várias décadas, e somente agora, a partir dos protestos que aconteceram na Tunísia, as populações de muitos deles começaram também a se rebelar. Os ditadores – como em qualquer ditadura – viviam uma vida de luxo, com fortunas de bilhões de dólares, enquanto a imensa maioria das pessoas viviam na extrema pobreza. Se você não sabe do que estou falando, clique aqui.
Mas uma coisa existe de muito diferente nessas revoltas populares, em comparação às que aconteceram em tempos passados: a importância da internet. Nesses países, as redes sociais foram essenciais para levar as pessoas às ruas, e sabendo disso, esses governos resolveram interromper suas conexões com a internet, o que representa um sério abuso à liberdade de expressão.
A internet que muitos sempre pensaram ser um espaço totalmente livre está correndo sérios riscos, e nesses países, ela nem está mais acessível. Para isso, a organização Avaaz, que segundo eles próprios é “uma comunidade de mobilização online que leva a voz da sociedade civil para a política global”, está arrecadando fundos para enviar modems e telefones via satélite, além de pequenas câmeras, a fim de permitir que as notícias desses lugares cheguem ao resto do mundo. A Avaaz está trabalhando para “furar o apagão anti-protesto”.
O tempo é curto, e são necessárias poucas doações para que isso seja possível – cerca de 25 mil – e você também pode ajudar com doações de qualquer valor, debitadas em um cartão internacional.
Clique aqui e faça sua doação.
Um pouco mais sobre o Avaaz
Avaaz, que significa “voz” em várias línguas européias, do oriente médio e asiáticas, foi lançada em 2007 com uma simples missão democrática: mobilizar pessoas de todos os países para construir uma ponte entre o mundo em que vivemos e o mundo que a maioria das pessoas querem.
A Avaaz mobiliza milhões de pessoas de todo tipo para agirem em causas internacionais urgentes, desde pobreza global até os conflitos no Oriente Médio e mudanças climáticas. O nosso modelo de mobilização online permite que milhares de ações indivíduas, apesar de pequenas, possam ser combinadas em uma poderosa força coletiva. (Leia sobre os resultados na página dos Destaques de Campanha).
Operando em 14 línguas por uma equipe profissional em quatro continentes e voluntários de todo o planeta, a comunidade Avaaz se mobiliza assinando petições, financiando campanhas de anúncios, enviando emails e telefonando para governos, organizando protestos e eventos nas ruas, tudo isso para garantir que os valores e visões da sociedade civil global informem as decisões governamentais que afetam todos nós.
Você usa Hotmail ou Yahoo? Deveria usar o Gmail
Até poucos anos atrás, um webmail comum tinha cerca de 10MB de espaço. Era muito pouco, até para os padrões da época. Se você recebia um anexo um pouco maior, sua caixa de entrada estourava. Até que o Yahoo aumentou o espaço do seu e-mail para 100MB.
O Gmail ainda estava em versão beta (de testes) e muito pouca gente usava. A partir daí, uma pequena guerra entre o Yahoo e o Google (Gmail) foi travada, e tivemos uma grande e repentina evolução na área dos serviços gratuitos de e-mail. Aparentemente a Microsoft deixou seu serviço de e-mail (o Hotmail), que foi pioneiro no serviço, ficar pra trás. Outros serviços possuem serviços muito superiores ao e-mail da Microsoft.
O Yahoo e o Gmail estão há anos luz do Hotmail, mas sem dúvida, o Gmail é o que mais inova. Essa inovação se dá (na minha opinião) principalmente por um serviço: o Google Labs. Trata-se de um serviço experimental que libera gratuitamente aos usuários funções extremamente inovadoras.
Para acessar o Labs, logue no Gmail (ou crie uma conta) e clique em Configurações, e depois Labs. Todas as configurações dos Labs, assim que forem ativados, são feitas na aba Geral. Vão aparecer várias opções, mas vou falar aqui das que achei mais interessantes:
- Cancelar Envio
Sabe quando você manda um e-mail e na hora exata que aperta o botão enviar, percebe que tem alguma coisa errada? Seus problemas acabaram! Com o Lab Cancelar Envio, o Gmail segura sua mensagem por alguns segundos (entre 5 e 30, você pode configurar). Assim você pode clicar em “desfazer” e a mensagem volta ao modo de edição, permitindo que você corrija o que quizer. - Destinatário Errado?
Algumas vezes a gente digita rapidamente o nome de alguém, e o e-mail acaba indo para uma pessoa com o nome parecido. Com o Lab “Destinatário Errado?”, o Gmail pesquisa as pessoas que você manda mensagens com frequência, e te avisa que você pode ter digitado o nome da pessoa errada. - Estilo de texto padrão
Você pode escolher uma fonte e cor diferente da padrão do e-mail, e toda vez que forma escrever algo, já vai estar naquela cor. - Estrelas especiais
O Gmail tem uma estrelinha que você pode colocar nas mensagens para lembrar das mais importantes. Com o lab “Estrelas especiais” vão aparecer mais dois modelos (V e !) para te ajudar a organizar suas mensagens. - Respostas predeterminadas
Se você recebe muitos e-mails, e muitas vezes tem que responder as mesmas coisas em boa parte deles, pode usar as respostas predeterminadas e escrever mensagens padrão. - Visualizar caixa de entrada
Enquanto seu e-mail abre, uma visualização mais simples da caixa de entrada já aparece. Isso é útil quando sua conexão é lenta e você quer saber rapidamente se alguma mensagem chegou. - Visualização rápida de mensagem
Clique com o botão direito do mouse em uma mensagem, e uma caixinha vai aparecer rapidamente com ela. É mais rápido que esperar a mensagem abrir da forma normal.
Se depender do Google, os serviços de e-mail vão continuar evoluindo em grande velocidade, assim como vem sendo nos últimos anos.
Instalar OpenOffice no Fedora 14
O Fedora 14 vem sem o OpenOffice ou outra suíte de escritório, então é necessário instalar separadamente. Para isso, abra o Terminal, logue como root (su) e atualize seu sistema digitando:
yum update
Depois é só baixar o OpenOffice com o seguinte comando:
yum groupinstall "Office/Productivity"
Quem sabe faz, quem não sabe ensina
O que você acha de ensinar uma coisa que você não sabe? Parece meio sem sentido, mas vou explicar direito.
Algumas vezes estamos aprendendo alguma coisa, mas não temos ainda segurança de dizer que sabemos ou não essa coisa. Isso acontece bastante na área de TI. Tive a ideia desse blog quando comecei a aprender PHP – na verdade eu já sabia um pouco há algum tempo, mas sempre uma coisa despretenciosa, sem profundidade – e me impressionei com o que você pode aprender simplesmente por se escrever sobre algo.
Sempre que eu descobria uma coisa nova ia correndo e escrever no blog. Isso faz você organizar melhor a ideia na sua cabeça e tem um plus: quando você escreve em blog, usando seu nome, não quer escrever besteira e nem ensinar nada errado, então toma bastante cuidado com o que está escrevendo.
Pelo menos pra mim funciona assim. Algumas vezes é inevitável, porque todo mundo erra, mas se você faz o possível para passar para outras pessoas uma coisa que você acabou de aprender ou que você já sabe, inevitavelmente você vai aprender.
E não precisa ser nada complexo e nem super completo. Algumas vezes uma simples dica, sobre alguma dificuldade que você teve com algo que estava trabalhando já ajuda bastante. Sem falar que pode servir pra você mesmo como referência posterior.
Acho que eu mesmo sou o maior visitante do meu blog. Às vezes esqueço como fazer alguma coisa, mas lembro que já tinha escrito sobre aquilo. Aí é só pesquisar e pronto, já tenho todo um roteiro prontinho escrito por mim mesmo.
Um blog é uma ótima ideia para aprender ensinando. Faça o seu agora no WordPress.com. Não leva mais que cinco minutos e você vai ter a mais robusta plataforma de blogs já desenvolvida. Tudo de graça.
Receba ofertas de emprego de TI no Brasil todo diariamente no seu e-mail
TI (Tecnologia da Informação) é uma das áreas onde mais se consegue emprego pela internet. E isso é natural, visto que todos trabalham diretamente com um computador e provavelmente com uma conexão à internet. Também existem vários sites que fazem divulgação de ofertas de emprego. Mas eu não vou falar dos sites.
Vou falar de um canal que pouca gente conhece: listas de discussão/e-mail. A princípio essas listas servem promover a troca de e-mails entre seus membros, mas algumas listas funcionam apenas que os membros recebam um determinado tipo de informação. Nesse caso, oferta de empregos.
É muito fácil se inscrever em uma delas. Só tome cuidado porque algumas vezes chegam vários e-mails no mesmo dia, então é interessante criar um filtro. Se você não souber como fazer isso, também pode criar uma conta de e-mail separada para isso. Para se inscrever, basta enviar um e-mail – com qualquer conteúdo e assunto – para as que você achar interessante. Chegará uma mensagem de confirmação e você só precisa responder ela que estará inscrito. Aqui vão as que eu conheço:
- ti-vagas-subscribe@yahoogrupos.com.br
- empregos-ti-subscribe@yahoogrupos.com.br
- TI_VAGAS-subscribe@yahoogrupos.com.br
- javaempregos-subscribe@yahoogrupos.com.br (Apesar do nome, não é só para JAVA)
- computacaoeemprego-subscribe@yahoogrupos.com.br
- php-empregos-subscribe@yahoogrupos.com.br (Só para PHP)
Se você conhece outra lista, comente!
O Poder do CSS com o Zen Garden
É. Finalmente consegui. Editei 120 arquivos HTML com a fonte que pediram pra mudar. “TRRRRRIIIIIMMMMM”. Tocou o telefone. Era o cliente:
– “Tiago, a fonte vai ser a antiga mesmo, viu?”
AAARRRRGGHHH!
É pessoal… isso é uma pequena estorinha do que pode acontecer com você se você trabalha com HTML e não conhece ou não usa CSS. Essa é uma das funções dele. Você pode centralizar todas as opções de estilo (cor, fonte, formatação etc.) em um arquivo só, e simplificar a alteração de alguma característica do sue layout. E mais: é possível alterar um layout completamente bastando mudar o CSS.
Para demonstrar o grande poder dessa tecnologia – que muita gente não conhece – existe um projeto chamado Zen Garden. Exitem vários layouts completamente diferentes disponíveis para demonstração, e única coisa que muda neles é o CSS. O HTML é exatamente o mesmo.
Dê uma olhada, que é bem interessante. De repente você evita ter que mudar dezenas de arquivos HTML por não conhecer ou não usar CSS.
WebIncognita, fork do framework WebIntegrator (WI) é lançado
O WebIntegrator – ou simplesmente WI – é um é um ambiente de alta produtividade para o desenvolvimento de aplicações Web em plataforma Java licenciado como software livre. É brasileiro, foi desenvolvido pela empresa ITX Tecnologia da Informação, e está atualmente com um crescimento bem interessante na sua utilização. Está sendo atualmente utilizado por muitas empresas privadas e públicas, como a Embrapa.
Com o software é possível criar aplicações web com total independência entre as regras de negócio e o layout, de uma forma bastante intuitiva e com muito pouco código. O ambiente de desenvolvimento também é web, o que quer dizer que você pode desenvolver de qualquer lugar, bastando para isso um navegador.
Um dos principais desenvolvedores – Geraldo Moraes – e sua empresa, a Incognita Inteligência Digital, liberaram ontem (14/02) a versão estável da WebIncognita, um fork – projeto paralelo – baseado no WebIntegrator (3.3.8), já que a marca pertence à ITX Software. É possível fazer o download gratuitamente na seção de downloads do site da Incognita.
O Debian morreu?
Essa frase e suas variantes circula bastante pelos blogs, listas de discussão e fóruns internet afora. Frases como “O Debian não é para usuários finais”, “Só usuários experientes usam o Debian”, e por aí vai. É bem verdade que, se for pra olhar os números, muito pouca gente usa o Debian hoje. Sua interface e instalação não é a mais amigável de todas, e sua manutenção nem sempre é a tarefa mais simples.
Mas será mesmo que ele já era?
Hoje o Ubuntu é a distribuição Linux mais popular. Talvez a mais popular de todos os tempos. Pode ser que você não saiba, mas Ubuntu, na verdade, é o Debian com algumas melhorias. Isso mesmo. A imensa maioria dos pacotes utilizados no Ubuntu vêm direto do Debian, sem nenhuma modificação.
Claro que não estou desmerecendo o Ubuntu, sua comunidade, e a Canonical (empresa dona da distribuição). Eu mesmo sou usuário do Ubuntu e acredito que muita coisa boa veio junto com ele, inclusive o grande aumento da popularidade do Linux. Só quero dizer que, mesmo que o Debian não seja mestre em atrair novos usuários, é a partir dele que o Linux mais usado atualmente foi criado. Além disso, várias outras distribuições também são derivadas dele, entre elas o Linux Mint, que também está crescendo bastante. Se o Debian acabasse hoje, possivalmente arrastaria o Ubuntu e o Mint junto. Segundo o site DistroWatch.com, existem 129 distribuições derivadas do Debian.
Sua comunidade é uma das mais fortes de software livre e libera versões para as mais variadas arquiteturas, basicamente em qualquer tipo de computador, diferente de outros sistemas operacionais. Ele não tem uma estrutura corporativa, com uma grande empresa por trás. Tudo é construído pela comunidade. E cá pra nós, grandes empresas por trás de software livres se mostraram uma coisa meio arriscada em 2010. Vide Oracle e o estrago que fez no OpenSolaris, OpenOffice e recentemente até no MySQL.
Em resumo: o Debian roda em praticamente qualquer computador, desde um smartphone a um supercomputador, em nove arquiteturas diferentes – 32-bit PC / Intel IA-32 (i386), 64-bit PC / Intel EM64T / x86-64 (amd64), Motorola/IBM PowerPC (powerpc), Sun/Oracle SPARC (sparc), MIPS (mips (big-endian) and mipsel (little-endian), Intel Itanium (ia64), IBM S/390 (s390), and ARM EABI (armel) – possui uma versão para Linux e outra para FreeBSD, e é a base de algumas das distribuições mais importantes atualmente. Será que ele morreu mesmo?
Olhar Digital – Você conhece seus direitos e deveres na rede?
Muita gente acha que é intocável na internet, e não se lembra que na imensa maioria das vezes, é muito fácil rastrear qualquer um, bastando que o site forneça o IP do usuário, que é um número único que identifica a conexão à internet naquele momento. Depois é só o judiciário solicitar à operadora telefônica o nome e os dados do dono da conexão que estava usando aquele IP naquele momento.
Isso quando o usuário é “anônimo” na rede. Porque eu vejo muita gente em listas de discussão, orkut, fóruns etc. dizendo barbaridades e utilizando o próprio nome. Muita gente se esquece que muita coisa alí ficará registrado e disponível na internet “pra sempre”, ou pelo menos por muito tempo.
Se no mundo virtual, o sucesso pode se esconder atrás de uma ideia, os riscos também são grandes. Muita gente já ganhou problemas gigantes com um simples post na Web. Veja o que você pode fazer. Veja o vídeo:
Vídeo e texto original da máteria: Olhar Digital
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