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Como gerenciar seu tempo com o Hamster e o Toggl

Gerenciar e organizar seu tempo e suas atividades é uma dificuldade pra muita gente. Se você é freelancer, por exemplo, você tem que saber – ou pelo menos ter uma ideia – de quanto tempo leva para desenvolver uma atividade específica. Se você é webdesigner, quanto tempo leva para desenvolver um layout? Se você é programador, quanto tempo leva para fazer um CRUD simples?

É extremamente importante saber isso, porque é através dessas informações que você terá noção da sua produtividade, e do valor que deve cobrar por hora, caso seja freelancer. Se você tem problemas com isso, vou recomendar dois softwares que podem te ajudar. Não é necessário usar os dois, pois desempenham tarefas semelhantes. Você pode escolher um dos dois.

Toggl

O Toggle é um gestor de tempo online

Com o Toggl, que tem planos gratuitos e pagos, você pode se cadastrar (também pode usar sua conta do Google) e depois de logado, cadastra suas atividades e projetos. A partir do momento que uma atividade é cadastrada, você pode usar o cronômetro para começar a marcar o tempo que você gasta naquela atividade. Você pode parar o contador e continuar a atividade mais tarde. Basta colocar o mesmo nome.

Em Settings é possível criar projetos, alterar dados da conta, entre outros. Também está disponível uma tela (Reports) onde você visualizar gráficos e outras informações para quantas horas e minutos gastou naquela determinada atividade ou num projeto.

Como se não bastasse, também estão disponíveis versões para Windows, Linux, Android e iPhone, mas é necessário ter acesso à internet. Ainda é possível adicionar um Gadget no Gmail – caso você utilize esse serviço de e-mail. Com isso você pode registrar melhor suas tarefas.

Hamster

Hamster - Gnome

O Hamster é um gestor de tempo para o Gnome

O Hamster é um gestor de tempo para a o Gnome, que é a interface gráfica do Ubuntu, do Fedora e de várias distribuições Linux. Possui funcionalidades semelhantes ao Toggle, mas não necessita de conexão à internet para funcionar. O Hamster é gratuito e é possível gerar relatórios em PDF com suas atividades.

Mas ele tem um recurso interessante, que não existe no Toggle: quando você se afasta do computador (ou para de digitar e usar o mouse), o Hamster para de contar o tempo. Essa opção pode ser habilitada ou não, de acordo com sua necessidade. Para instalar o Hamster no Ubuntu, clique aqui.

E qual dos dois devo usar?

É claro que essa questão é bastante pessoal, e tem vários motivos para usar um ou outro. Eu pessoalmente gostei mais do Toggl por ser possível utilizar de qualquer máquina sem precisar instalar nada. Se você trabalha com mais de um compoutador, pode ser interessante. Outra vantagem do Toggl é a questão de backup. Você – teoricamente – não vai precisar fazer backup porque já está tudo online, e o serviço se responsabiliza por isso.

No caso do Hamster, o backup é importante, já que está tudo na sua máquina, e se der algum problema você pode perder todas as informações coletadas. Mas o Hamster tem a vantagem da opção de ficar inativo quando você se ausenta da máquina, além de não precisar de conexão com a internet para funcionar.


Como instalar o Hamster no Ubuntu Linux

O hamster é um gerenciador pessoal de tempo. Com ele você tem como saber quanto tempo gastou em uma atividade ou outra, e até gerar relatórios sobre suas atividades.

Para instalar o Hamster no Ubuntu:

  1. Abra o Terminal (Aplicativos / Acessórios / Terminal)
  2. Digite os seguintes comandos:

 

sudo apt-get update
sudo apt-get install hamster-applet

Depois é só acessar o programa no Menu Aplicativos / Acessórios / Gestor de tempo

O procedimento foi testado no Ubuntu 10.04 LTS, mas deverá funcionar normalmente em outras versões.


Problemas ao exportar ou importar dados com o phpMyAdmin e o banco de dados MySQL

Se você está tentando exportar ou importar um arquivo grande, utilizando o phpMyAdmin e o banco de dados MySQL, e não está conseguindo, eu posso ter a solução.

Algumas vezes provedores bloqueam a exportação e importação de arquivos grandes com o phpMyAdmin e o MySQL. Muitas vezes nem precisa ser tão grande assim… Basta alguns megabytes e você já começa a ter problemas. Você simplesmente não consegue exportar ou importar dados.

Para resolver isso, uma solução é acessar diretamente a linha de comando e fazer o procedimento por lá. Uma tarefa que estava levando vários minutos para ser concluída, pode ser rapidamente executada em poucos segundos. Se você não tem acesso físico ao servidor, terá que verificar com seu provedor se é o SSH é liberado pra você, e só assim será possível fazer esse procedimento.

O procedimento foi testado no Ubuntu 10.04 LTS, mas deverá funcionar em qualquer distribuição Linux (e talvez até no Windows). Acesse o terminal (No Ubuntu, clique em Aplicativos / Acessórios / Terminal) e digite o seguinte:

Para importar dados

mysql -u usuario -p banco_de_dados < arquivo.sql

Substitua o que está em vermelho pelas informações corretas, correspondentes ao seu sistema. Será solicitada a senha em seguida. Se você está usando em sua máquina, onde você instalou o MySQL, possivelmente o usuário é root e a senha em branco.

Para exportar dados

mysqldump -u usuario -p banco_de_dados > arquivo.sql

Substitua o que está em vermelho pelas informações corretas, correspondentes ao seu sistema. Será solicitada a senha em seguida.

É isso! Espero que tenha ajudado.


Como foi o primeiro de abril para o software livre

Você chega no seu trabalho. É dia como outro qualquer. De repente alguém vem com uma história absurda, uma coisa inacreditável. Você chega até a ficar preocupado por alguns minutos, até que lembra que é o dia da mentira.

Isso acontece todos anos com milhares de pessoas, e na internet não poderia ser diferente. Vários sites e blogs postam notícias falsas no dia primeiro de abril e cabe a você distinguir o que é verdade e o que é mentira. É simplesmente impossível ler qualquer coisa nesse dia sem achar que é mentira. Os sites e blogs de software livre fazem o mesmo. Até grandes grupos e empresas de desenvolvimento fazem isso! O que mais me chamou antenção ontem foi quando entrei no site do Debian (uma das mais antigas distribuições linux).

O site estava completamente remodelado, e quando comecei a ler o texto, vi o absurdo: eles estavam dizendo que o Arch Linux, o Debian, o openSUSE, grml.org e Gentoo Linux tinham se juntado e formado o Canterbury Linux! Muito absurdo. Debian, Arch e openSUSE são distribuições muito diferentes e têm uma organização bastante diferente. Não sei, mas acho quase impossível isso acontecer.

E o pior (ou melhor, dependendo do ponto de vista) é que todos os sites dessas distribuições estavam iguais: Canterbury Linux. Não sei de quem foi a ideia, mas tenho certeza que enganou muita gente! Os caras se preocuparam até em criar um logo para no “projeto”:

Canterbury Linux
Canterbury Linux

E não foi só isso. Outros absurdos circularam pela internet. Entre eles as seguinte notícias:

Microsoft desiste do modelo proprietário

A notícia foi publicada no blog oficial de Bill Gates. Lá ele explica que o modelo de software proprietário adotado pela empresa já não é tão lucrativo como antes e os recursos obtidos com as vendas do Windows 7 serão utilizados para financiar uma distribuição Linux batizada de Windows 8.

Richard Stallman comentou a decisão. Ele disse que adotará a distribuição Windows 8 assim que ela for liberada para testes e a FSF dará total apoio à Microsoft na adoção de tecnologias livres.

Bill também disse que todos os produtos da empresa serão reformulados para adotar a licença GPL v3 ainda em 2011.

Fonte: http://tanenbaum.uefs.br/lug-uefs/?p=214

IE9 será o browser padrão do Ubuntu 11.10‏

O lançamento do IE9 pela Microsoft surpreendeu a todos pela inovação, segurança e boa renderização dos sites. Por isso, Mark Shuttleworth anunciou hoje que o IE9 será o navegador padrão do Ubuntu a partir do 11.10.

Foi uma bela surpresa o ganho obtido com a nova versão do Internet Explorer. Nós da Canonical designamos uma equipe para trabalhar em conjunto com os desenvolvedores da Microsoft para escrever uma versão para o próximo Ubuntu. O Internet Explorer será adaptado e ajustado ao Ubuntu para que gerencie toda a navegação web, assim como a navegação em arquivos locais, como faz muito bem no Windows. (Mark Shuttleworth)

Após essa declaração a equipe de desenvolvedores da Mozilla se pronunciou descontente com a posição tomada pela Canonical e resolveu adiantar o projeto do Firefox 5, que agora está previsto para setembro, um mês antes do lançamento do Ubuntu 11.10.

Fonte: http://andrenoel.com.br/2011/04/01/ubuntu-11-10-trara-ie9-por-padrao/

No ano passado

Me lembro de outras coisas que vi em anos anteriores. No ano passado, o sistema de fóruns phpBB colocou a notícia de que tinha sido contratado pela Microsoft para desenvolver um sistema similar, só que em ASP, e que agora o foco do software tinha mudado. Passariam a se chamar ASPbb. Chegaram a mudar o logo do site e tudo. No dia seguinte tudo estava de volta ao normal.
Acho que muita gente deve ter tido um treco 😛

Mas primeiro de abril é isso! Se te enganaram esse ano, próximo ano tente se lembrar pra não ser engando tão descaradamente. 🙂


Perdi a senha do MySQL no Ubuntu! E agora!?

Não se desespere! Nessa vida tem jeito pra tudo. Somos humanos, e esquecemos senhas, certo? Então se isso aconteceu com você, tem uns comandos bem rápidos que vão te tirar do desespero. Aqui vai:

Acesse o Terminal (Aplicativos/Acessórios/Terminal):

sudo /etc/init.d/mysql stop
sudo mysqld --skip-grant-tables &
mysql -u root mysql
UPDATE user SET Password=PASSWORD('SUANOVASENHA') WHERE User='root'; FLUSH PRIVILEGES; exit;

Pronto. Agora você pode acessar o MySQL normalmente com sua senha nova.

Veja aqui como gerar uma nova senha do PostgreSQL no Ubuntu.

O procedimento foi testado no Ubuntu 10.04 LTS.


Atualizar o Firefox para a versão 4 em português no Ubuntu

Milhões e milhões de pessoas atualizaram seu Firefox para a versão nova, a tão esperada versão 4. Se você usa Ubuntu e também decidiu atualizar, esse artigo pode te ajudar. É bem rápido!

Abra o terminal (Aplicativos/Acessórios/Terminal) e digite as seguintes linhas:

sudo add-apt-repository ppa:mozillateam/firefox-stable
sudo apt-get update
sudo apt-get upgrade

A primeira linha adiciona o repositório da Mozilla ao seu Ubuntu. A segunda atualiza a lista de pacotes. A terceira atualiza seu sistema (e o Firefox junto). Agora é só abrir e a versão nova estará instalada. Atenção que alguns plugins podem não funcionar corretamente na versão nova.

Mas… peraí… tem alguma coisa errada… Tá tudo em inglês!

Calma… também é rapidinho pra traduzir. Basta clicar em um dos links abaixo – e aceitar a instalação – que ao abrir novamente seu navegador, estará em português. Aqui estão os links:

Tradução do Firefox 4 para Português do Brasil, versão 32 bits

Tradução do Firefox 4 para Português do Brasil, versão 64 bits

Tradução do Firefox 4 para Português de Portugal, versão 32 bits

Tradução do Firefox 4 para Português de Portugal, versão 64 bits

É só!

O procedimento foi testado no Ubuntu 10.04 LTS.


O Debian morreu?

Essa frase e suas variantes circula bastante pelos blogs, listas de discussão e fóruns internet afora. Frases como “O Debian não é para usuários finais”, “Só usuários experientes usam o Debian”, e por aí vai. É bem verdade que, se for pra olhar os números, muito pouca gente usa o Debian hoje. Sua interface e instalação não é a mais amigável de todas, e sua manutenção nem sempre é a tarefa mais simples.

Debian

Mas será mesmo que ele já era?

Hoje o Ubuntu é a distribuição Linux mais popular. Talvez a mais popular de todos os tempos. Pode ser que você não saiba, mas Ubuntu, na verdade, é o Debian com algumas melhorias. Isso mesmo. A imensa maioria dos pacotes utilizados no Ubuntu vêm direto do Debian, sem nenhuma modificação.

Claro que não estou desmerecendo o Ubuntu, sua comunidade, e a Canonical (empresa dona da distribuição). Eu mesmo sou usuário do Ubuntu e acredito que muita coisa boa veio junto com ele, inclusive o grande aumento da popularidade do Linux. Só quero dizer que, mesmo que o Debian não seja mestre em atrair novos usuários, é a partir dele que o Linux mais usado atualmente foi criado. Além disso, várias outras distribuições também são derivadas dele, entre elas o Linux Mint, que também está crescendo bastante. Se o Debian acabasse hoje, possivalmente arrastaria o Ubuntu e o Mint junto. Segundo o site DistroWatch.com, existem 129 distribuições derivadas do Debian.

Sua comunidade é uma das mais fortes de software livre e libera versões para as mais variadas arquiteturas, basicamente em qualquer tipo de computador, diferente de outros sistemas operacionais. Ele não tem uma estrutura corporativa, com uma grande empresa por trás. Tudo é construído pela comunidade. E cá pra nós, grandes empresas por trás de software livres se mostraram uma coisa meio arriscada em 2010. Vide Oracle e o estrago que fez no OpenSolaris, OpenOffice e recentemente até no MySQL.

Em resumo: o Debian roda em praticamente qualquer computador, desde um smartphone a um supercomputador, em nove arquiteturas diferentes – 32-bit PC / Intel IA-32 (i386), 64-bit PC / Intel EM64T / x86-64 (amd64), Motorola/IBM PowerPC (powerpc), Sun/Oracle SPARC (sparc), MIPS (mips (big-endian) and mipsel (little-endian), Intel Itanium (ia64), IBM S/390 (s390), and ARM EABI (armel) – possui uma versão para Linux e outra para FreeBSD, e é a base de algumas das distribuições mais importantes atualmente. Será que ele morreu mesmo?


Instalar Workrave nos Linux Fedora e Ubuntu

O Workrave é um software que te ajuda a combater a L.E.R. (Lesão por Esforço Repetitivo) e o D.O.R.T. (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho). Se você não conhece, clique aqui e leia o artigo “Workrave – um programa que ajuda a impedir a L.E.R. (Lesão por Esforço Repetitivo)”.

O programa está disponível para Linux e Windows. Aqui vou mostrar como instalar das distribuições Fedora e Ubuntu. Nessas distribuições, o Workrave faz parte dos repositórios oficiais, então é tudo bastante simples.

Tanto no Fedora, quanto no Ubuntu, para instalar, acesse o terminal.

No Fedora, com o terminal aberto, digite:

su
yum update
yum install workrave

E no Ubuntu:

sudo apt-get update
sudo apt-get install workrave

O Nokia Qt fará parte do Ubuntu 11.04

Em um post do seu blog, Mark Shuttleworth – fundador da Canonical, dona do Ubuntu – revelou que o Nokia Qt será incluído como um componente padrão nas próximas versões do Ubuntu, a distribuição Linux mais popular atualmente. Trata-se de um framework multiplataforma, ou seja, que funciona em vários sistemas operacionais, desenvolvido em C++. Sua utilização torna possível desenvolver aplicativos e bibliotecas e compilá-los em diversas plataformas, sem a necessidade que alterar o código fonte. É bastante utilizado no KDE (interface gráfica para Linux) e no Maemo (nova plataforma para dispositivos móveis da Nokia). Ambos livres.

Com o Qt também será possível um posicionamento mais forte no “mundo” dos dispositivos móveis. Irá também ajudar a acelerar o desenvolvimento de aplicativos de terceiros. A mudança pode ser considerada como bastante controversa, pois enquanto distribuição “Gnome”, historicamente o Ubuntu sempre se alinhou com o Gtk+, outro toolkit multi-plataforma para a criação de interfaces gráficas.

Historicamente, aplicações Linux para desktop têm sido desenvolvidas com Gtk+ ou Qt, os dois toolkits livres dominantes para esse fim. O Qt foi, originalmente, criado pela Trolltech. As maiores distribuições Linux padronizaram o desenvolvimento utilizando o Gtk+ por causa da sua licença mais permissiva e mais barata para o desenvolvimento de softwares proprietários. Apesar disso, o Qt está tendo uma evolução mais rápida sob vários aspectos, como melhores recursos e portabilidade.

A Nokia adquiriu a Trolltech em 2008 e licenciou o QT sob a licença LGPL em 2009, o que eliminou as barreira comercial do licenciamento, que impediu a adoção em larga escala do toolkit. Entre as empresas que utilizam o Qt estão: Google, Amazon, Skype e Adobe.

Fonte: ars technica


Gerente de Desenvolvimento do Ubuntu sai da Canonical e vai para o Google

Scott James Remnant, the “Gerente de Desenvolvimento do Ubuntu”, da Canonical, anunciou que está se mudando de Londres para trabalhar na Google, em São Francisco. Ele deixou sua posição no Debian há sete anos e entrou na Canonical, quando a empresa foi fundada por Mark Shuttleworth.

Ele fala no seu blog sobre o interesse em viver em São Francisco, junto com uma vontade de voltar ao “desenvolvimento puro”, ao invés da “engenharia da distribuição”.

Fonte: The H Open Source


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