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Organize seu dinheiro com o Toshl (Android, IPhone e Windows Phone)

Crédito ou Débito? Cheque ou Dinheiro? Aceita ticket? E vale transporte?

Organização financeira: uma coisa tão simples, mas ao mesmo tempo tão complexa, que muitas pessoas – talvez a maioria das pessoas – simplesmente deixa pra lá e resolve viver ao "deus dará financeiro".

Moedas

A ideia central de um gerenciamento financeiro é: você precisa ter seus gastos registrados para poder saber para onde o dinheiro vai. Só é possível gerenciar o que pode ser medido!

Inicialmente eu pensei em todo mês analisar meu extrato do banco e ir colocando numa planilhas os gastos que fiz no débito, mas me deparei com três problemas:

  1. Era muito trabalhoso organizar essa informação e dava uma preguiça enorme fazer isso.
  2. Ainda tinham alguns gastos que não podiam ser feitos no débito nem crédito.
  3. Vários estabelecimentos apareciam com nomes estranhos, e algumas vezes eu não conseguia lembrar que compra era aquela ("Restaurante Coma Bem" aparecia como "Josefina da Silva").

Depois de tentar ajustar meu método de várias formas, eu percebi que o maior problema era o registro da informação. O único jeito que realmente tem funcionado para mim é: fiz um gasto, registro no aplicativo. No começo é meio chato, mas com o tempo você faz sem perceber.

Testei vários aplicativos mas o que mais me agradou foi o Toshl. Ele tem uma interface bem simples, prática e com ótima usabilidade. Além disso, funciona no IPhone, Android, Windows Phone até no Symbian!

Toshl - Aplicativo para Controle Financeiro

Veja algumas das principais funcionalidades:

  • Registro de gastos recorrentes (que você paga todo mês, por exemplo) para não ter que ficar cadastrando tudo novamente todo mês.
  • Funciona com várias moedas (reais, dólares, euros e várias outras), o que facilita a organização em viagens
  • Fácil de exportar os dados para o Excel, caso você deseje utilizá-los na sua própria planilha
  • É possível criar orçamentos, o que vai ajudar a "domar" seus gastos
  • Sincronização automática com o site do aplicativo, assim você não perde todo seu controle caso tenha o celular roubado.
  • Visualização de todos os dados pelo site do aplicativo.

Acesse o site do Toshl e tire suas próprias conclusões. É grátis! 😉


Viagem internacional: levar dinheiro ou cartão?

Há dois anos atrás fiz uma viagem para a Argentina. E tive o seguinte dilema: como vou levar o dinheiro?

Muita gente falava que era melhor sacar o dinheiro lá mesmo, em caixas eletrônicos de bancos locais. Mas como eu não sabia direito como funcionava, fiquei receoso de chegar lá, não conseguir sacar o dinheiro, e ter sérios problemas. Então acabei levando boa parte em dinheiro mesmo (reais).

Para trocar dinheiro na moeda local, em muitos países, é necessário levar em dólares. Então você perde duas vezes: primeiro quando troca de reais para dólares, e depois quando troca de dólares para a moeda local, já que você paga uma taxa toda vez que faz a troca na casa de câmbio.

No caso da Argentina não é necessário fazer a troca para dólares. A imensa maioria das casas de câmbio possuem o real entre suas moedas disponíveis. E em Buenos Aires você pode fazer a troca em dezenas de casas de câmbio. Faça uma pesquisa e compre na mais barata.

Mas e se você não quizer levar muito dinheiro? Quais as opções?

Cartão de Débito Internacional

O cartão de débito internacional, na minha opinião, é a melhor opção. Primeiro porque você não precisa sair em busca de casas de câmbio, e nem perder tanto dinheiro em taxas. Você pode usar o cartão para pagar compras em supermercados, hotéis, albergues, restaurantes etc. Se você precisar de dinheiro vivo, existem vários caixas eletrônicos disponíveis. Isso tudo com a segurança de não precisar ficar andando com centenas de reais (em moeda local) no bolso.

Cada banco tem suas caracterísitcas, limites e taxas. O meu banco é o Itaú (uso a iConta, sem taxa de manutenção). Você tem que ligar para o banco para desbloquear o débito internacional. E deve fazer o quanto antes (no mínimo um dia antes da viagem).

O Itaú cobra R$9 (nove reais) por cada saque. Você pode sacar diariamente R$1200 e fazer compras (débito) de até R$2300 por dia ou R$3500 por semana.

A taxa de câmbio cobrada será a vigorada no dia, e você deve ligar para o banco (Setor de Câmbio) e se informar sobre os valores cobrados.

Em cada saque ou compra é cobrado o IOF. Alguns bancos já estão utilizando o novo valor, de 6,38%. O IOF é a principal desvantagem em relação a levar dinheiro vivo para fazer a troca no país de destino ou levar cartão de débito.

Você deverá checar todas as informações citadas acima com seu banco. Também pode solicitar uma lista de caixas eletrônicos disponíveis. Os clientes Itaú podem sacar nos caixas eletrônicos argentinos disponíveis aqui: https://w3.banelco.com.ar.

Cartão de Crédito Internacional

O cartão de crédito internacional também é uma boa opção, mas ao meu ver, deverá ser utilizada apenas em emergências.

Primeiro porque geralmente as taxas são mais altas. No caso do meu cartão (Santander Free), se eu quizer fazer um saque, pago R$15 e só posso sacar 10% do meu limite. Ou seja, se o limite for de R$2000, você só pode sacar R$200 até pagar a fatura. Não dá pra nada.

Como no cartão de débito, também se paga a IOF. A taxa de câmbio utilizada é a do dia do fechamento da fatura, então você pode ter surpresas agradáveis ou desagradáveis.

O Santander também não me informou um lugar onde posso consultar endereços de caixas eletrônicos. Mas qualquer caixa eletrônico com a bandeira Maestro, no caso dos cartões MasterCard, poderá ser utilizado.

Também no caso do Santander, só é possível sacar se o cartão for com CHIP. Você pode solicitar o seu diretamente com o banco. As regras de cada banco são parecidas, mas você deve checar essas informações diretamente com o seu banco.

Lembre-se que as taxas de câmbio utilizadas não são necessariamente as mesmas que são anunciadas na televisão. Pode haver diferenças.

Também tem o problema dos cartões de crédito vinculados a contas correntes. Muitas pessoas têm problemas porque, quando vão tentar sacar utilizando o cartão, o débito é feito no cartão de crédito, e não na conta corrente. Os saques de cartão de crédito geralmente têm tarifas mais altas que os de cartão de débito (conta corrente).

Se você não possui um cartão de crédito internacional, quer ter outro, ou quer um desvinculado da sua conta corrente, clique aqui.

Informação adicionada em 30/09/2011: Liguei para o Banco do Brasil para consultar taxas relacionadas ao Cartão Saraiva Visa Internacional, que é emitido pelo Banco do Brasil. O banco cobra uma taxa de R$6,50 para saques nacionais ou internacionais. Além disso, cobra 17,85% de juros ao mês quando você faz o saque. Ou seja, se você fizer um saque de R$100 no dia 1º e a fatura é fechada no dia 30, você pagará R$124.35 na sua fatura. O banco também limita saques a 20% do limite do cartão.

Onder guardar documentos, dinheiro e cartões?

Muita gente comete o grave erro de colocar documentos importantes e dinheiro na mochila/mala. Se a bagagem for roubada, já era!

Use a seguinte regra: tudo que for importante (passaporte, cartão de crédito, a maior parte do dinheiro) deve estar grudado a você. Você pode comprar uma carteira de viagem (ou doleira) que é como uma pochete bem fininha, que você coloca por debaixo da roupa. Também é interessante não colocar todo o seu dinheiro no mesmo lugar.

Só tome cuidado para não deixar saberem que você está com essa pochete. Quando for tirar alguma coisa dela, vá em um lugar reservado como um banheiro. Deixe um pouco de dinheiro na carteira para que a doleira não se torne um inconveniente. No DealExtreme vende uma doleira bem baratinha. Mas você também pode comprar em Aeroportos (um pouco mais caro).

Seguindo essas dicas você vai chegar mais preparado ao país onde decidiu passar suas férias!


[Video] Quando computador era novidade nos bancos do Brasil (1983)

Coisas que hoje parecem corriqueiras como um emitir um saldo ou extrato num caixa eletrônico, ou até mesmo utilizar um cartão de débito estavam totalmente fora da realidade dos brasileiros em 1983. Esse vídeo mostra um pouco sobre o começo da inserção dessas tecnologias nos bancos brasileiros, e o que as pessoas achavam disso.

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