Archive for junho, 2015

ChatSim: como jogar 15 Euros no lixo

Recentemente eu comprei um ChatSim. Trata-se de um serviço com uma proposta bem interessante: você paga 10 Euros por ano (+5 Euros pela compra do chip e entrega no Brasil) e você pode utilizar mensagens de texto em aplicativos de chat, como whatsapp, em vários países.

O conceito parece interessante porque normalmente utilizar o celular fora do seu país é bem caro. A alternativa seria comprar um chip no país onde você vai, mas nem sempre isso é viável (no Japão, por exemplo, somente japoneses ou estrangeiros com residência fixa tem direito a uma linha de celular).

O serviço não foi feito para enviar e receber fotos, ou usar aplicativos de banco, por exemplo. É só pra usar para trocar mensagens de texto. Até aí tudo bem, pois eles deixam isso bem claro.

A ideia do serviço é bem específica. Mas por 10 euros por ano (ou uns 3 reais por mês, na média), poderia ser interessante, a depender das suas necessidades. PODERIA, pois o detalhe é que o serviço é PORCO.

Nas primeiras horas de uso eles já me mandaram um e-mail dizendo que eu estava abusando do serviço e bloquearam meu chip. Entrei em contato com o suporte eles disseram pra verificar se algum aplicativo estava fazendo sincronia em background, como aplicativos de e-mail, por exemplo, que fazem isso de tempos em tempos.

Fiz o que o suporte mandava e nos dias seguintes vários e-mails reportando uso abusivo continuavam chegando, sendo que a única coisa que eu fazia era enviar mensagens pelo WhatsApp (e nem eram tantas assim), até que finalmente bloquearam definitivamente meu chip.

Entrei em contato com o suporte novamente e me disseram que se eu quisesse continuar a usar, teria que colocar mais 10 Euros no chip! Essa recarga era pra durar 1 ano e só durou 4 dias! Absurdo.

Troquei inúmeras mensagens com o suporte, e a única coisa que eles fazem é repetir isso: "We suggest you to check all automatic download in background because phones continue to exchange and use data traffic with the outer world even when they seem to be idle. Apps connect in the background, download updates and much more. If you disable all automatic download in background, you may avoid an excessive use of traffic and hence of precautionary blocks of your Sim."

Ou seja, a história dos aplicativos em background, que eu fiz no primeiro dia de uso.

Pra finalizar: minha ideia era fazer uma resenha sobre o chip. Mas acabou sendo mais um desabafo. Não compre essa porcaria.


Adeus Amazon (AWS)… Olá DigitalOcean!

Quando preciso hospedar um site (inclusive esse blog), não há dúvidas, uso meu próprio host (ProjetoWeb.Info). Mas eventualmente preciso hospedar uma aplicação ou serviço com alguma peculiaridade e, nesses casos não tem muito pra onde correr: tenho que usar uma VM (máquina virtual).

Fui cliente da Amazon (AWS) e não tenho do que reclamar. O serviço é realmente bom, estável, confiável, mas o problema é o preço. A máquina que precisava para esse caso é bem pequena, cerca de 512MB de RAM, 1 core (processador) em 5GB de disco seriam suficientes, mas na Amazon de uma VM como essa fica em torno de US$15/mês. O que não é um valor tão alto assim, mas com a cobrança de IOF (6%) e a alta do dólar, isso começou a me incomodar.

Sendo assim, fui em busca de uma alternativa viável em listas de discussão e perguntando a amigos. Encontrei uma ótima opção: DigitalOcean. Além de ser uma opção muito mais em conta (US$5/mês ao invés de US$15/mês), o "painel de controle" deles é MUITO mais simples que o da Amazon. É possível colocar uma VM no ar em 55 segundos, e a senha de root é enviada imediatamente para o seu e-mail. Para ter agilidade e segurança, eles recomendam (opcionalmente) que se utilize chaves públicas, especialmente se você pretende administrar mais de uma máquina.

Outra utilidade interessante das VMs da DigitalOcean é para o caso de você precisar de uma máquina pra fazer testes rápidos. Você pode criar uma VM, fazer seus testes, e depois excluí-la, pagando só pelo tempo de utilização (por hora). O preço por hora é U$0,007, ou seja, menos de 1 centavo de dólar!

Pra quem não precisa das dezenas de serviços oferecidos pela Amazon, a DigitalOcean é uma ótima opção. É possível escolher entre data centers na Europa, Ásia e nos Estados Unidos. Pelos meus testes, o que ofereceu melhor performance a partir da Brasil foi o de Nova York (NYC).

Além disso, se inscrevendo por esse link você ganha US$10 de crédito pra começar a brincadeira sem desembolsar nenhum centavo. 😉


Como configurar proxy no Spotify

Aparentemente a versão nova do Spotify modificou a forma como é feita a configuração de proxy. Configurações de proxy normalmente são necessárias quando estamos em redes de empresas ou universidades. Caso você não saiba os dados para acesso (endereço do servidor, porta, usuário e senha), entre em contato com o suporte da instituição.

Nas versões anteriores, o Spotify tentava conectar e quando não conseguia abria as configurações de proxy para que os dados fossem inseridos. Agora é necessário editar um arquivo de texto com as configurações. Faça isso com o programa fechado. O passo-a-passo é para Windows, mas acredito que a única coisa que vai mudar em outros sistemas operacioanais é o caminho do arquivo 'prefs'. Abra o arquivo prefs em:

C:\Users\SEU_USUARIO\AppData\Roaming\Spotify

No caminho acima troque "SEU_USUARIO" pelo seu usuário laugh

Edite o arquivo como no modelo:

network.proxy.mode=2
autologin.username="USUARIO_DO_SPOTIFY"
network.proxy.addr="SERVIDOR_DE_PROXY:NUMERO_DA_PORTA@https"
network.proxy.pass="SENHA_DO_PROXY"
network.proxy.user="USUARIO_DO_PROXY"
core.clock_delta=0

Exemplo:

network.proxy.mode=2
autologin.username="fulano"
network.proxy.addr="192.168.0.1:3128@https"
network.proxy.pass="123456"
network.proxy.user="fulanosilva"
core.clock_delta=0

Salve o arquivo e abra o Spotify. Digite login e senha e entre. Se pedir as configurações de proxy, digite-as novamente. Caso apareça um aviso do Firewall do Windows, autorize.

Pronto. 🙂

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